sexta-feira, 16 de junho de 2017

Quando as células enlouquecem

Ele existe nos mais variados tipos e em diversas letalidades, mas geralmente leva a óbito, não raro depois de intenso sofrimento. Pode ser previsível por alguma predisposição ou por algum histórico familiar, mas nem sempre. Às vezes é um presente de grego do destino.

Cai como uma bomba no lar das pessoas que o contraem. Sofre não somente a pessoa diretamente atingida, mas tantos quantos a amem. E existem meios de combate, mas na grande maioria dos casos a guerra é perdida, embora algumas batalhas pontuais possam ser ganhas.

Fala-se aqui do câncer. Palavra tão temida que alguns se referem a ele como "a doença", como se evitar a pronúncia evitasse a ocorrência.   

Uma das coisas que chocam é a violência dessa doença, os efeitos devastadores que causa no corpo e na mente de quem a tem e os efeitos colaterais às vezes tão terríveis quanto os da moléstia que tem os tratamentos contra ela.

O que pode causá-lo? Causas internas, genéticas ou não. Causas externas, normalmente ligadas a fatores ambientais: cigarro como fator de câncer de pele, excesso de sol causando câncer de pele, vírus que causam leucemia. 

Outras causas estão sendo estudadas, como componentes alimentares e, com certeza, existem causas ainda insuspeitas. 

Mas uma coisa estarrece verdadeiramente: já foi dito extraoficialmente - e por pessoas do meio industrial farmacêutico, que se não fosse a ganância das grandes corporações interessadas em vender medicamentos que tratam mas não previnem e na maioria dos casos nem curam, sendo, portanto, paliativos, a cura muito provavelmente já teria sido encontrada.

Num mundo em que a saúde das pessoas e as suas vidas valem menos que o ganho monetário, isso não é de se admirar.

Este texto é sobre pessoas que têm ou tiveram câncer. Algumas não o têm mais porque venceram a guerra contra ele; outras, foram por ele vencidas. A todas, e às que ainda vivem, todo o respeito.

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